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A jovem aclamada como Atena pelos marcianos e pelo diretor de Palaestra possui um poderoso cosmo iluminado, que é utilizado para propósitos malignos. O colar em seu pescoço lhe inflige grande dor à medida que emana seu cosmo ao mesmo tempo em que é privada de conviver com outras pessoas. Quando conhece Kouga em Palaestra, as engrenagens do destino começam a se mover! |
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— Descrição da personagem no site da Toei. |
Ária (アリア Aria) é uma personagem exclusiva do anime Os Cavaleiros do Zodíaco Ω. Esta jovem do século XXI possui um imenso cosmo de luz, e foi criada junto com Éden de Órion. Infelizmente, ela foi forçada a se passar pela deusa Atena até morrer pelas mãos deMarte. [1] [2] [3] [4]
Ária é uma jovem pálida de cabelos e olhos azulados. Suas vestimentas são típicas de uma sacerdotisa grega em tempos de festividades. As roupas de Ária são brancas e leves. Mesmo privada de sua liberdade, Ária sempre mostrou-se uma menina tímida, principalmente diante de coisas que ela jamais vira antes. Seus olhos, antes emanavam um profundo vazio, como se ela não tivesse memória, mas após conhecer Kouga e seus amigos, eles ficaram mais límpidos; embora qualquer um conseguisse perceber uma profunda tristeza, principalmente pelo fato de Ária sentir-se culpada por ter colaborado de certa forma com os planos de Marte. De uma coisa ela tinha certeza: Ária não se considerava a 'Atena' do novo século; tudo o que ela queria era estar ao lado de seus amigos para ajudá-los no que fosse preciso, mesmo a custa de seu sacrifício. [2] [3] [4]
Antes, Ária parecia uma marionete fosse nas mãos do deus Marte quanto nas de Ionia de Capricórnio. Apesar de implorar pela ajuda de alguém, Ária viu-se livre do controle de seus inimigos quando o cosmo de Kouga de Pégaso ressou com o dela. Desde então, a menina passou a enxergar Kouga como alguém tão especial quanto Éden, seu amigo de infância. Além de possuírem os mesmos atributos elementais cósmicos, Ária e Kouga compartilhavam uma história triste que envolvia Saori Kido e os lendários Cavaleiros de Bronze. A gentileza de Ária sempre ficava evidente quando ela alertava seus amigos sobre a aproximação de algum inimigo ou tentava protegê-los. Embora não adiantasse muito, ela tentou prevenir Kouga sobre a presença de Ionia, ciente que o rapaz jamais teria chances de vencê-lo - pelo menos naquele momento. A jovem Ária, por exemplo, também tentou proteger a pequena Raki, quando esta foi ameaçada pelo Cavaleiro de Prata, Dorer de Cérbero. [2] [5] [6]
Na tentativa desesperada de salvar o bebê Kouga, Saori arriscou sua vida, pulando sobre ele e usou seu cosmo para afastar as trevas dele. Enquanto Ária foi levada por Marte, Kouga ficou sob os cuidados de Saori. Marte, logo percebeu o imenso cosmo que a garota possuía, e a manteve sob seus cuidados para usar o poder dela em futuros combates. A pequena Ária ficou sob a tutela de Medea, a mãe de Éden, e sob proteção direta dos marcianos, que acreditavam na promessa da Nova Atena reconstruir o mundo ao lado do deus Marte. Ária cresceu confinada numa torre, sendo visitada ocasionalmente pelo pequeno Éden; este, por sua vez sempre tentava fazê-la sorrir, trazendo-lhe presentes, desde flores até um brinco, mas a infelicidade da garota era grande demais para que ela pudesse esboçar algum sorriso. Apesar de Medea ordenar ao seu filho que não visitasse a pequena Ária, ele sentia que deveria lutar também pelo bem-estar dela como um Cavaleiro de Atena. A teimosia de Éden e os bons sentimentos de Ária criaram um forte vínculo entre eles, sendo que o brinco que a jovem recebera de presente, significava muito para ela - não menos importante do que a vida dele. [5] [8] [3]
Ária informou aos Cavaleiros de Bronze sobre as Ruínas, os resquícios de alguns templos espalhados pelo mundo, que fortaleciam a Torre de Babel. Ela decidiu guiá-los para destruir os núcleos cósmicos, dispositivos capazes de sugar o cosmo do planeta Terra. Ária se mostrou alguém essencial durante a viagem, visto que seu cosmo, junto com o de outro cavaleiro que regesse algum elemento da natureza, em questão. A junção dos cosmos era necessária para destruir o sistema de absorção cósmica dos núcleos. Com o auxílio dos Cavaleiros de Bronze, Ária conseguiu ajudá-los a obter os Cristais Cósmicos do Vento, da Terra, do Fogo e da Água. Ao se dirigirem às Ruínas do Trovão, Ária foi interceptada por Éden, sendo que este, como um dos filhos do deus Marte, sentia-se envergonhado e enciumado por permitir que os rebeldes de Bronze a tivessem levado embora. Éden derrotou Kouga e Yuna sem muitas dificuldades; mas para evitar que Éden matasse Kouga, Ária aceitou ser conduzida de volta ao castelo de Marte. [10] [11] [12] [13] [14] [15]
De volta ao Castelo de Marte, Ária percebeu que Éden sempre quis o seu bem, mas o rapaz sentia profundo remorso por obrigá-la a fazer algo que não gostava; ainda mais que Ária já havia se afeiçoado aos Cavaleiros de Bronze. Quando questionada por Éden sobre seus desejos, Ária revelou que queria ir até as Ruínas do Trovão. Éden aceitou a decisão dela e decidiu conduzi-la até lá. Nas Ruínas do Trovão, Ária olha ansiosa para o horizonte, esperando a chegada dos cinco Cavaleiros de Bronze. Éden já sabia que essa era a intenção de sua amiga, e nem fez questão de esconder as suas intenções de derrotá-los em nome do Império de Marte. Quando eles finalmente chegaram, tanto Ária quanto Éden perceberam que Kouga estava revitalizado. Enquanto os Cavaleiros de Pégaso e de Órion se enfrentavam novamente, Shina de Cobra, a mestra de Kouga, apareceu possa destruir o Núcleo Cósmico do Trovão com a ajuda de Ária. Após a destruição deste, a jovem Ária tentou impedir o combate entre Kouga e Éden, mas seu grande cosmo reagiu às trevas do campo de batalha e inesperadamente todos foram levados até as misteriosas Ruínas das Trevas. [3] [16] [17] [18]
Nas Ruínas das Trevas, Ária enfrentou uma ilusão criada pelo terrível cosmo da escuridão. Apesar de quase sucumbir, ela sentiu que Éden estava em perigo, e conseguiu usar seu poder para salvar tanto ele quanto Kouga, que também estava prestes a sucumbir após testemunhar uma terrível ilusão sobre Saori Kido. Enfim, todos se reúnem aos outros Cavaleiros de Bronze e, Sônia de Vespa que havia recebido ordens de proteger Éden a qualquer custo e ajudá-lo a levar Ária até o Castelo de Marte novamente. Porém, o deus da guerra mudou seus planos e decidiu invadir o local, almejando levar Ária por conta própria. Os Cavaleiros de Bronze tentam protegê-la e Éden fica em estado de choque por ver que seus entes queridos, Ária e Marte estavam prestes a se enfrentar. Infelizmente, os Cavaleiros de Bronze não foram páreos para o poder de um deus tão maligno quanto Marte. Ao ver seus amigos no chão, Ária decidiu lutar junto com eles. [19] [4]
Os Cristais Cósmicos, reunidos durante a viagem, reagem ao cosmo da jovem, e se transformam numa poderosa lança dourada. O deus Marte não demorou a constatar que Ária despertara finalmente como a Atenado novo século. Ária foi capaz de deter os ataques de Marte, forçando-o a assumir uma nova e mais poderosa aparência. Mesmo Marte derrubando os cavaleiros repetidas vezes, Ária, com a Luz de Atena, conseguia reanimá-los. Kouga de Pégaso finalmente consegue desferir um golpe no rosto de Marte, deixando-o completamente furioso. Dominado pela raiva, o deus Marte usou seu poder para perfurar o peito de Ária com uma enorme lança vermelha. Enquanto a jovem agonizava no chão, Marte não apenas roubou o cosmo que ela ainda emanava como também sua lança dourada. O deus se retira do campo de batalha, salvando a vida de Sônia e de Éden, que chorava desesperadamente pelos tristes acontecimentos. Em seus últimos momentos, Ária agradece seus amigos por terem sidos gentis e por terem lhe proporcionado momentos felizes. Ela pede a todos que impeçam Marte de destruir o planeta Terra e que não percam mais tempo; a jovem utiliza suas últimas forças para enviar Kouga e os outros a um dos pontos mais altos da Torre de Babel, onde estava a entrada para as Novas Doze Casas do Zodíaco. Após agradecer seus companheiros e se despedir deles, Ária desaparece nas profundezas das Ruínas das Trevas. [4]
Com a lança dourada de Ária em suas mãos, o deus Marte terminou a construção da Torre de Babel, instituindo o novo Santuário em seu topo, envolvendo as Novas Doze Casas numa gigantesca espiral iluminada até os céus. Acima da Sala do Grande Mestre, o deus fincou a relíquia dourada para canalizar o cosmo reunido na Torre de Babel até o planeta Marte. O objetivo do inimigo era fazer com que o planeta vermelho se tornasse o tão sonhado Novo Mundo, onde todos poderiam viver em paz e harmonia. Os Cavaleiros de Ouro já haviam sido todos reunidos até o Novo Santuário e estavam preparados para lutar em nome de Marte, contudo, conforme as antigas Guerras Santas, haviam aqueles dispostos a lutar pela paz e amor na Terra, ainda fiéis à deusa Atena. Mesmo em espírito, Ária ajudou Éden a compreender que os ideais de Marte eram errados e cruéis. Ela também ajudou Kouga, junto de Saori, a despertar o Sétimo Sentido e derrotar Ionia de Capricórnio. [20] [21][8] [22]
Após Éden e Kouga derrotarem o deus Marte, a lança dourada de Ária foi levada para o planeta Marte, onde foi encarcerada num grande cristal. Medea, a esposa de Marte e mãe de Éden, mostrou-se disposta a criar um Novo Mundo, porém sob as ordens de Apsu, o infame deus da escuridão. Éden tentou recuperar a relíquia, mas foi obrigado a enfrentar sua própria mãe. O Cavaleiro de Órion estava disposto a matá-la em nome de Atena, mas o espírito de Ária, intercedeu por Medea, protegendo-a. A feiticeira se mostrou surpresa por jamais esperar que a jovem, mesmo morta, fosse proteger alguém que rejeitou a Luz por tantos anos. Éden recupera a lança dourada para expurgar Apsu, que havia possuído Kouga de Pégaso, na esperança de prendê-lo novamente no Mundo da Escuridão; porém seus planos não saem conforme o esperado e a relíquia dourada é destruída. Após Éden ser derrotado, Kouga, já livre do controle do mal, se encarrega de deter Apsu e suas trevas. Quando o Cavaleiro de Pégaso estava prestes a ser morto pelo deus, os fragmentos do báculo de Ária reagem, protegendo-o e distraindo Apsu, por breves instantes, ajudando Kouga a derrotá-lo definitivamente. Após o término da batalha, o espírito de Ária reaparece para agradecer Kouga por seus feitos heroicos e sua luz se espalhou por toda a Terra, ajudando o planeta a recuperar o esplendor de antes. Não apenas Saori Kido, que fora salva, como os demais cavaleiros recuperam as habilidades de antes, que haviam sido privadas por causa dos poderes das feridas das trevas. [23] [24] [25] [26] [27]
Após a derrota de Apsu, Éden construiu um túmulo para Ária, Sônia, Medea e também Ludwig, a reencarnação do deus Marte. Não se sabe ao certo, mas o Cavaleiro de Órion também construiu os túmulos para os Cavaleiro de Ouro, Micenas de Leão, que fora seu mestre, e Amor de Peixes, seu tio e também, irmão caçula de Medea; Possivelmente, por respeito ao seu pai, Éden também construiu o túmulo de Misha, sua madrasta. Desde então, ele passou a ir visitá-los e a tocar piano todos os dias, na esperança de confortá-los. No começo da batalha entre Atena e a deusa Pallas, Éden recebe a visita de Europa, um pallasita de segunda classe, que fora até o local para pedir que ele eliminasse os demais Cavaleiros de Bronze. Durante a luta, o pallasita Thebe destruiu o túmulo de Ária, o que provocou Éden ao extremo. O Cavaleiro de Órion quase conseguiu matá-lo. Antes de partir para enfrentar os pallasitas, Éden se despede do túmulo de sua falecida amiga. [28]
O elemento de Ária é a Luz. O brilho de seu cosmo de luz foi notado, por diversas vezes, como equiparável ao brilho do cosmo de Atena. Durante a luta contra Marte na Ruína das Trevas, Aria despertou seu verdadeiro poder, e com seu cosmo usou os Cristais Cósmicos de seus amigos para criar uma poderosa lança dourada. Assim, ela mostrou-se capaz de enfrentar o deus, junto de seus amigos, por alguns momentos, dispersando seus ataques. De acordo com Marte, Ária finalmente havia despertado como a Atena do novo século. Ao utilizar seu cosmo, a jovem Ária também conseguiu fazer com que áreas inóspitas voltassem a vida, acelerando, por exemplo, o metabolismo de plantas. Além disso, embora não tão evidenciado quanto na série clássica, a menina também mostrou excelentes dons com a música e vivia cantando, para não se sentir sozinha na torre na qual fora encarcerada. A melodia de Ária era tão profunda que fazia com que até o mais terrível dos marcianos demonstrasse seus verdadeiros sentimentos - conforme aconteceu com Sônia de Vespa, que por vezes, a considerou um incômodo para todo o Império de Marte, após a morte de Kazuma de Cruzeiro do Sul. Outra habilidade notável, demonstrada em seus últimos momentos, foi transportar os Cavaleiros de Bronze através de seu poderoso cosmo até a entrada das Doze Casas do Zodíaco - assemelhando-se à Saori, na série clássica, quando esta assim o fez para impedir que seus cavaleiros morressem afogados diante da ruína do Império de Poseidon. [2] [9] [19] [29] [20] [30] [8]